Aproveito o buraco entre as reuniões para dar uma pausa e preparar um cafe coado (colombiano especial que a Anita me trouxe). Enquanto o preparo penso nas últimas semanas e penso em ontem, no mix de sentimentos que se acumularam aos poucos aqui dentro e tento achar nomes para cada um desses travessos e os coloca em ordem.. Porque nesses momentos de intensidade é como quando passa um furacão e dependendo do estado de espirito que eu tenha, o furacão passa e pode levar tudo, ou apenas um pouco ou nada, ou deixar algo.
No passado, tinha receio desses furacões, pois a sensação que ficava era de uma excitação pela aventura do furacão, e depois um sentimento de perda. Desta vez, após de organizar as emoções, fazê-las sentar uma do lado da outra, percebi algumas mudanças, e ao inves de perda, há ganhos... algumas emoções estão mais fortinhas, há algumas novas, e, outras mais densas como o medo, se esconderam por ai e nem as vi. O bacana dessa percepção é ver o quanto eu mudei e quando a gente muda, mudam as pessoas que se aproximam e mudam as escolhas também.
Continuo então nesse movimento para dentro, tentando acomodar elas dentro de mim, dando-lhes um espaço, reconhecendo-as e abraçando-as com leveza e calma. Hoje ficarei em casa para facilitar esse processo e então, me afasto do instagram e foco aqui no meu blog onde a alma se explana para escrever do melhor jeito que ela gosta, sem limites, sem prévia, sem julgamentos.
Então, meu eu musical busca escolhe uma das minhas preferidas, numa versão que não conhecia do Alejandro Sanz: (1767) Alejandro Sanz La Quiero a Morir 2021 - YouTube
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